segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Santarém: Escalabitanos recordam Senhora da Conceição como padroeira da Diocese e de Portugal

O Bispo de Santarém exortou os diocesanos a assumir a vida como uma “missão”, capazes de renovarem o seu “sim” com “amor” e “alegria”, no “encontro pessoal” com a Virgem Maria. Na Eucaristia por ocasião da Solenidade da Imaculada Conceição, no passado 8 de dezembro, na Sé Catedral de Santarém, D. José Traquina evocou a revelação do anjo como o “despontar do tempo novo” em que Deus quer estar perto de todos.

“Não permitamos que nos roubem esta alegria”, alertou o novo responsável, incentivando para que este Advento, o período de preparação para o Natal, já iniciado, seja marcado por sentimentos de júbilo, de fraternidade e de paz, na expectativa do nascimento de Jesus Cristo no coração de cada um dos fiéis.

É através do “mais perfeito exemplo” da Virgem Mãe, que “sempre que dizemos sim à vontade de Deus, estamos a colaborar com uma possibilidade de bem que nos supera”, permitindo que “Deus chegue onde quer chegar”, sustentou o bispo diocesano.

“Para todos os cristãos católicos com fé, Nossa Senhora, não é uma figura do passado. Ela faz parte da nossa história presente. É a Mãe, nossa confidente e conhece os nossos segredos. Com Nossa Senhora sentimo-nos bem acompanhados”, sublinhou, convidando a contemplar nela a vocação e o seu modelo do que é ser cristão.

Na sua homilia, D. José Traquina disse que Nossa Senhora da Conceição tem “especial significado” para Santarém, porque a Diocese adotou-a como Padroeira e atribuiu a dedicação mariana à igreja Catedral, consagrando-a de “maior força” na história da fé cristã em Portugal. Caracterizada como “pessoa humana, mais excelente de santidade de vida e perfeição moral”, a Virgem Maria, neste dia litúrgico é também recordada com o título de mãe espiritual dos portugueses.

Segundo o Bispo de Santarém, a celebração do centenário das Aparições de Nossa Senhora aos Pastorinhos em Fátima, veio recordar aos católicos do mundo inteiro, o “grande sinal e privilégio”, para a Igreja em Portugal, confirmando o pedido insistente aos jovens videntes: “a conversão de coração à vontade de Deus e a oração pela Paz”.

“Rezar pela nossa renovação espiritual e pela paz, não é uma fuga do mundo é uma graça que nos leva a interessarmo-nos mais pela sociedade, pela concórdia e pelo bem de todos”, evidenciou com o repto aos presentes, a serem cada vez mais cristãos à maneira de Maria, assumindo “a vida como uma missão”, manifestando interesse pelo bem do próximo, “tornando presente no mundo o Amor de Deus, que por Cristo é derramado em nossos corações”.


João Polónia / Comércio & Notícias



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