quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Natal: Bispo de Santarém encoraja cristãos a recomeçar tudo de novo

D. José Traquina, na Eucaristia da Noite de Natal (Missa do Galo), que presidiu pela primeira vez como bispo diocesano, na Sé Catedral, disse que o dia litúrgico, assinala o “nascimento” de uma “nova era marcada pela fidelidade de Deus no cumprimento das suas promessas”; alertando os crentes para a existência de “trevas” que ofuscam constantemente o caminho.

Sublinhando o excerto litúrgico, “o povo que andava nas trevas viu uma grande luz”, o Bispo de Santarém lembrou que a “falta de respeito e consideração pelo povo que vivia na pobreza, a falta de respeito pela vida humana e a indiferença dos poderosos”, são trevas ainda hoje manifestadas.

“Todas as famílias que no mundo buscam o seu lugar e o reconhecimento da sua dignidade, encontram em Jesus, Maria e José o melhor testemunho e uma intercessão”, sustentou, recordando  as “crianças submetidas a tantas dificuldades” que parece não haver solução para elas.

Celebrar o Natal do Senhor “tem tanto de beleza como de responsabilidade”. “O Natal é também um grande apelo à conversão. Conversão a um Amor que nos distingue na verdade e na liberdade, e nos leva a renunciar ao que é injusto”, exortou o responsável diocesano, exprimindo que o tempo vivido pelos cristãos constitui “oportunidade” para “refazer relacionamentos e recarregar baterias de esperança”, com apelos ao perdão, à fidelidade e ao empenho pelo “bem comum da sociedade e do mundo em que vivemos”.

“A esta nova Luz corresponde um novo tempo sonhado, onde a Graça de Deus se afirma disponível; desaparecerão a opressão, a violência e a guerra, e terá início uma era de Paz, de Justiça e de Fraternidade”, certificou, garantindo que apesar de existirem trevas, “a Luz de Deus reacende-se como vocação e missão de vida”.

Nesta mesma dimensão, D. José Traquina lembrou o modelo de serviço da Serva de Deus Luiza Andaluz. Na comemoração dos cem anos, a fundadora da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, foi reconhecida pelas suas “virtudes heróicas” pelo Papa Francisco, com decreto assinado a 19 de dezembro. “É uma etapa central e decisiva para que, Luiza Andaluz venha a ser um dia reconhecida e declarada como Beata ou Santa”, revelou com o repto aos presentes a alegrarem-se pelo reconhecimento, traduzindo num “sinal” para toda a Igreja, de forma especial para a diocese, escalabitanos e cidade de Santarém. “É um testemunho de vida cristã e uma intercessora junto de Deus que devemos considerar”, concluiu.


João Polónia/Comércio & Notícias (texto e fotos)



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